Sala de Origami

quinta-feira, outubro 26, 2006

Morango

domingo, outubro 22, 2006

Above the clouds

Hoje não vou falar sobre vampiros, não vou falar sobre árvores ou sobre origamis.
Hoje não vou falar sobre nada.
Meu dia está um pouco vazio.
Sabe quando não se tem nada pra reclamar, mas alguma coisa te incomoda?
Tô um pouco vazio por dentro hoje. À fim de fazer nada.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Venha me beijar, doce vampiro...

Sempre tive fascínio por vampiros e todo mundo sabe disso. Já falei muito sobre o comportamento deles e sobre os vários tipos de vampiros que existem. Agora quero falar sobre um vampiro apaixonado.
A paixão que os vampiros têm pelas coisas é bastante profunda. Querem conhecer profundamente aquela coisa ou pessoa e sugam dela todo o conhecimento e experiência possíveis. Isso alimenta o ego, a mente e, principalmente o coração do vampiro.
Tenho certeza que se colocassem um vampiro em uma sala toda preta, sem mais nada, só breu e mais breu, sua morte seria certa. Pois ele sentiria falta de amar, falta de conhecer e passar por novas experiências.
O vampiro apaixonado se entrega e tem muitas recompensas por isso, mas todo cuidado é pouco, pois se a escolha for errada, a dor da entrega se torna arrasadora.
Minha experiência de entrega tem sido muito recompensadora. Aprender, dar e receber de maneira proporcional torna a vida mais curiosa, mais empolgante de ser vivida.
Deixar de viver de lamentos e frustrações para buscar apenas as coisas que lhe trazem experiências boas, que te façam crescer.... vou abrir a porta, pra você entrar.

domingo, outubro 08, 2006

Um Furacão

Assisti hoje o final do seriado Hilda Furacão. Esse seriado fez com que um furacão rodasse a toda força dentro do meu peito, trazendo à tona sentimentos que estavam adormecidos.
Esses sentimentos existiam sim, estavam lá, mas nem sempre a gente se lembra deles.
Veio a sensação do nosso primeiro beijo e todo aquele momento de 24 de dezembro veio à minha cabeça. O calafrio, o coração batendo forte, a vontade de que nada, mais nada existisse no mundo naquela hora, só nós dois, mais nada.
Mas existiu, e existiu uma existência diferente. Uma existência linda, plena, perfeita. Perfeita até nas imperfeições. Essa existência tem existido e fazendo surgir, dentro de mim, sensações maravilhosas, tantas são, que às vezes sinto me afogar, me inundar disso.
Por serem muitos sentimentos e todos maravilhosos, alguns se decantam, outros ficam mais evidentes, mas é pra trazer de volta à tona essas coisas que existem filmes, músicas, livros e séries lindas como essa.
Meu peito bate forte e me sinto um adolescentezinho e seu primeiro beijo. Daqueles bem de filmes de Hollywood que aparecem coraçõezinhos e cupidos em volta.
A felicidade toma conta de mim e, os problemas que a vida traz pra tentar estragar nossos dias de nada valem quando se vive uma existência tão profunda como a que eu vivo.

Eu te amo!

domingo, outubro 01, 2006

Long Long Journey

De um post sem nome, surgiu um nome, mas aí não existia o post, porque eu queria escrever um post pra colocar, talvez, um nome depois.
No fim das contas, do nome sairá o post. Isso tudo pela necessidade crônica de escrever.
21 anos, um ano pra formar na faculdade e de um tempo pra cá, tudo tem passado tão rápido. Falam de brincadeiras com Lego na infância e acho que essa foi uma parte da minha vida que foi feita pra demorar, pra depois dar um arranque e, velozmente, me jogar para o mundo adulto.
Minha infância sim foi demorada, eu ainda bato o pé dizendo que ela não acabou, insisto em dizer que ainda sou uma criança, porque na verdade me sinto assim.
Claro que sei das minhas obrigações de adulto. ADULTO > essa palavra até hoje me desce como um sapo na garganta. Daqueles bem gordos que descem dando nó.
"Eu achei que nunca aconteceria comigo".
E aconteceu. Aconteceu, mas não matou a criança que brincava de Lego e jogava The Sims. Essa criança ainda existe e é o contrapeso da existência desse adulto que, no mundo de hoje, se não tivesse esse contrapeso, já estaria louco ou perdido muito da esperança que tem no coração.
Brinquei muito no jardim de infância e fui um aluno genial com direito a papel principal na peça de formatura. No ensino fundamental, briguei, tomei minha primeira recuperação, sofri preconceito, tomei gosto por desenho, comecei a trabalhar duro, fiz muitas viagens. No ensino médio, fiz amigos, comecei a sair de casa com mais frequência, comecei meu primeiro namoro, comecei a praticar Wicca... Finalmente, na faculdade, consegui ser quem eu realmente era, fiz muitos amigos, me tornei mais popular, namorei mais duas vezes, comecei um estágio fantástico, tiro boas notas...
Tanta coisa que não da pra listar nem o mínimo, mas o fato é que esses 21 anos que passaram parecem ter demorado tão mais ou tão menos, vêm me ensinando tanta coisa e, ao mesmo tempo, me dizendo que ainda não sei nada do que se pode saber.
O tempo é infinito, mas não para nós, seres humanos. E enquanto houver vida aqui, a longa longa jornada pelas novas experiências continua.