Vamos sentir

"A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixou cativar..."
Mas não correr o risco por querer se preservar é excluir qualquer possibilidade de injetar alegria e adrenalina na sua vida.
Não viver e levar uma vida estável ou viver intensamente e correr o risco de chorar?
Sem pensar duas vezes: viver e correr o risco de chorar. Na morte já teremos estabilidade o suficiente. A vida pede experiências, pede emoção.
Já me perguntaram se não tenho vergonha de chorar.
Por que eu deveria ter?
O choro me lava a alma e - ao contrário do que muitos pensam- me fortalece também.
Vamos sentir, gente... vamos sentir saudade, vamos sentir paixão, vamos sentir alegria, vamos sentir calor.
E suspirar enfim e dizer com lágrimas nos olhos "Eu sou feliz, estou vivo!"

Por enquanto

É... tem dias que a saudade bate mais forte e a gente fica sem saber o que fazer com ela. Tudo parece ser muito simples quando desconsideramos a principal peça do quebra-cabeça "o sentimento". Aí é que tá. Não é tão simples assim desconsiderar essa peça! O jeito é lidar com isso da melhor forma possível - não sei se é, mas estou tentando- aprendendo a, talvez, ser um pouco menos egoísta. Aquele dia te senti distante... tão longe. Mas talvez quem estava mais distante fosse eu e eu nem percebi. "Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre sem saber que o pra sempre, sempre acaba Mas nada vai conseguir mudar o que ficou quando penso em alguém, só penso em você e aí então estamos bem"

Sensatez

Talvez não fosse a melhor escolha ou o melhor futuro a escolher. Se tivesse um pouco mais disso... ou um pouco menos daquilo... poderia ser perfeito. Perfeito nunca será, disso eu sei, mas perfeito em suas imperfeições. Entra em campo então a sensatez. Essa que nunca fez parte de mim e agora, freqüentemente, traz lucidez aos meus atos. Cuidado -ela diz- "Tu te tornas eternamente responsávelo por aquilo que cativas".