Assim ela chega...
...sem nenhum pudor, entra em nossas casas sem nem bater na porta.
Quando a gente assusta, já está ela lá. E ela toma conta de cada cômodo como se fossem sua propriedade.
Às vezes ainda vem acompanhada de outros. Todos agem juntos. Ocupam. Às vezes atormentam.
E não adianta fechar as portas e as janelas, ela entra por cada fissura, cada pedacinho.
É impossível resistir, mais impossível ainda é ficar indiferente.
Impossível não se perder nos braços da tão cruel, mas tão doce Saudade.
Quando a gente assusta, já está ela lá. E ela toma conta de cada cômodo como se fossem sua propriedade.
Não tem hora pra chegar, muito menos para partir. A única certeza que temos é que ela não passa despercebida. Deixa seu rastro, seu perfume em cada parede, cada centímetro do piso, do lençol, das cortinas.
"Estive aqui..."
E ela nem precisa dizer.
Às vezes ainda vem acompanhada de outros. Todos agem juntos. Ocupam. Às vezes atormentam.
E não adianta fechar as portas e as janelas, ela entra por cada fissura, cada pedacinho.
É impossível resistir, mais impossível ainda é ficar indiferente.
Impossível não se perder nos braços da tão cruel, mas tão doce Saudade.